A garganta aperta num salto. São necessárias meia dúzia de palavras para desmanchar o edifício de quem resiste, mas não sabe pular. Felicitar quem quer se esconder está fora da suportalidade: não se quer. Por uma razão se juntam pedras, cacos, estragos, revistas. O aglomerado se faz muro, impenetrável. Indispensável. Defectível.
Como é por dentro outra pessoa Quem é que o saberá sonhar? A alma de outrem é outro universo Com que não há comunicação possível, Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma Senão da nossa; As dos outros são olhares, São gestos, são palavras, Com a suposição de qualquer semelhança No fundo.
3 comentários:
Que fatalismo!!!
bjo
Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Engraçado perceber que os cacos e as mágoas sem se dar conta é enrolado e vira brasa e ainda, faz a cabeça e solta o riso.
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Deixe a timidade de lado, não posso oferecer um copo de leite com biscoitos, mas vale uma fruta? :)