24 setembro 2008

Balanceando nada.

Já desisti de entender o que é o equilíbrio da vida. Equilibrar é manter igual peso em duas extremidades de modo que nenhuma seja mais tendenciosa do que a outra. Quando tudo está em equilíbrio, não existem preocupações, não existem esparros, não existem fortes conflitos, não existem desavenças, nem dores, nem amores, nem falhas, nem incertezas. O equilíbrio é uma linha contínua sem altos e baixos, nem formas ou quebras.

No equilíbrio não há derrotas. Não há vitórias.
No equilíbrio não há nada.

Não quero viver uma vida equilibrada. Não quero alinhar e nem igualar minhas extremidades. Se existirem opostos essenciais, que sejam opostos vivos. Opostos intensos. Quero viver aberta, quero viver intensamente, quero pular de alegria, quero viver minhas dores. Quero ser (estar) extrema, intensa, viva e livre. Livre para cometer erros e livre para acertar de vez em quando. Livre para me prender, livre para me soltar, livre correr e não saber quando parar.

A felicidade é sempre mais intensa quando a dor que se experimenta é igualmente forte.

No fundo, somos todos egoístas, mesmo que não sejamos todos. Somos o que somos porque assim é melhor: sermos nos inclui longe da particularidade de nossas próprias negações.
Sendo assim, somos todos egoístas, da nossa própria forma que não quero explicar. Explicar não seria justo. Não hoje.

E entender não seria a mesma coisa.
Te perdes primeiro. Assim, perdido que te encontras.
Mesmo que nunca te aches...
Postado por Anônimo às 02:10 8 comentários
24 setembro 2008

Balanceando nada.

Já desisti de entender o que é o equilíbrio da vida. Equilibrar é manter igual peso em duas extremidades de modo que nenhuma seja mais tende...
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20 setembro 2008
Não tenho vontade de escrever.
Dói quando eu respiro.
Postado por Anônimo às 15:57 0 comentários
20 setembro 2008
Não tenho vontade de escrever. Dói quando eu respiro.
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