23 julho 2008

Meias palavras

Pior do que não ter (ou simplesmente não saber) o que falar é já ter falado tanto, tantas vezes e com tantas intensidades que a palavra e o peito já não têm mais forças para esboçar qualquer meio sorriso. Sorriso de verdade, assim. Um meio termo entre o deixa estar e o que-tal-assim pouco sincero não contam. E de tantas meias bocas, a vida fica cheia de meios tempos, meios encontros, meios sorrisos. O meio a meio fica discreto, concreto, secreto. Sem cuidado e sacrifício, ele pode até gostar e virar cotidiano - aí implode. E dói mesmo sem doer, dói de qualquer jeito ou sem jeito.

Daí quando você finalmente fala, roubam as palavras de você.
E daí elas já não são mais suas, e contigo nada mais têm a ver.
Assim você as perde de novo, e não quer nunca mais falar.
Postado por Anônimo às 04:05 2 comentários
23 julho 2008

Meias palavras

Pior do que não ter (ou simplesmente não saber) o que falar é já ter falado tanto, tantas vezes e com tantas intensidades que a palavra e o ...
Postado por Anônimo às 04:05 2 comentários
04 julho 2008
Deixei minha vida à mercê de um acaso inconsistente, inconseqüente, indiferente.
É tempestade numa dose de cachaça (isso quebrou toda a sonoridade)
Postado por Anônimo às 02:18 0 comentários
04 julho 2008
Deixei minha vida à mercê de um acaso inconsistente, inconseqüente, indiferente. É tempestade numa dose de cachaça (isso quebrou toda a sono...
Postado por Anônimo às 02:18 0 comentários